A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Moçambique anunciou a abertura de 208 processos-crime contra manifestantes, nos quais busca a responsabilização dos envolvidos na vandalização de bens públicos e a reparação financeira ao Estado.
Ni comunicado divulgado terça-feira, 12, a PGR afirma que, com a abertura desses processos, procura "a responsabilização criminal dos autores (morais e materiais) e cúmplices desses atos" e investiga homicídios, ofensas corporais, danos, incitamento à desobediência coletiva, bem como a conjuração ou conspiração para prática de crimes contra a segurança do Estado e alteração violenta do Estado de direito.
A PGR adverte que está atenta a todos os envolvidos em atos de violência e que “serão efectuadas todas as diligências cabíveis para identificar, responsabilizar e levar à justiça aqueles que se envolvem em atos de violência e divulgam mensagens de intimidação, assegurando que a lei seja cumprida com imparcialidade e transparência.”
Na nota, a instituição dirigida por Beatriz Buchilli considera ilegal a convocação de manifestações sem comunicação prévia às autoridades, informando sobre data, hora e trajeto.
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