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POPULAÇÃO QUER "CABEÇA" DE AGENTE DO SERNIC ACUSADO DE MATAR CHANDINHO NA MATOLA



Os restos mortais de Chandinho, um adolescente, foram ontem a enterrar na Machava, cidade da Matola. Segundo moradores locais, o agente do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), conhecido como "Soberano", é apontado como responsável pela morte do menor, supostamente alvejado na cabeça e nas costas, o que resultou em morte imediata.

Após as acusações, o agente "Soberano" divulgou um vídeo em que nega qualquer envolvimento no caso. No vídeo, este afirma:

"Aqui é o Isaías, o Soberano. Estou muito triste, porque pessoas de má fé estão a partilhar informações falsas, alegando que estava numa actividade da 5ª esquadra da Machava e que alvejei alguém. Estou em casa com a minha família. Não sei por que estão a partilhar essas informações, mas aqui estou com a minha família, longe da Machava."

Apesar da negação, a população diz que "Soberano" é culpado, alegando que o agente disparou contra Chandinho quando este se encontrava a levantar dinheiro. Após o crime, Soberano teria fugido do local. Moradores afirmam ter visto o agente várias vezes na zona e enviaram recados de que ele "não escapará" à justiça popular. 

Na manhã de ontem, num acto de protesto, a população levou o caixão de Chandinho até à esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM). Contudo, agentes da PRM recorreram ao uso de gás lacrimogéneo para dispersar os manifestantes.


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