
O ataque foi descrito como o pior contra civis nos últimos anos na região, que tem maioria muçulmana e vinha registando relativa acalmia após anos de conflito. Os feridos foram levados para um hospital local.
O chefe do governo de Jammu e Caxemira, Omar Abdullah, afirmou na sua conta no X (antigo Twitter) que “este ataque é muito maior do que qualquer coisa que tenhamos visto recentemente contra civis”.
Um grupo autodenominado "Resistência de Caxemira" assumiu a autoria do ataque, através de uma mensagem nas redes sociais. O grupo criticou a concessão de direitos de residência a mais de 85 mil pessoas de outras partes da Índia, o que, segundo eles, estará a promover uma “mudança demográfica” na região.
“A violência será direcionada àqueles que tentarem estabelecer-se ilegalmente”, diz o comunicado, citado pela Reuters, que ressalva que este não foi ainda verificado de forma independente.
O governo local informou neste mês que cerca de 84 mil pessoas de fora de Caxemira receberam estatuto de residentes nos últimos dois anos.
O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, já condenou o ataque e prometeu punição. “Os responsáveis por este ato bárbaro serão levados à justiça. A nossa luta contra o terrorismo é inabalável e ficará ainda mais forte”, escreveu ele também na rede social X.
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